Dossier: Mulheres jovens procuram... coroas
Fenômeno cada dia mais freqüente, a mulherada jovem está caindo de sola aos pés dos homens acima de sessenta anos. Nossa correspondente internacional Grimalda Grinalda esteve em 4 países diferentes, entrevistando casais com idades mais diferentes ainda.
Genaro Beringella, 75, é um dos maiores produtores de vinho da Toscana, Itália. Nascido e criado entre os vinhedos da família Beringella, ele era o único herdeiro da Beringella Vini d'Italia, por ser filho único. Além do mais, com o falecimento do pai e do avô, Genaro é quem ficou à frente dos negócios. Ganhou experiência, fama e muito, muito dinheiro.
Há 2 anos, uma de suas funcionárias, Carmella Capella, entao com 16 anos, deu o primeiro passo: seduziu o velho Beringella, entao com 73, entre os caixotes de uva, engravidou e ameaçou fazer um escândalo, caso Genaro nao se casasse com ela. Beringella, que nao era besta nem nada, aceitou. "Mas, nao é difícil acompanhar o ritmo de uma mulher 59 anos mais nova?", pergunta Grimalda. E Beringela diz: "Que nada... a coitada trabalha feito uma mula, passa dias e noites entre os pés de uva, trabalhando juntamente com os outros funcionários. Uma vez em casa, ela nao tem mais energia para cobrar minhas obrigaçoes conjugais. Ainda bem!"
O casamento de Boris, 67 e Fatma, 22 anos, deu o que falar na imprensa russa.
Há 5 meses Boris estava em férias na Turquia, como já fazia há 30 anos, quando trabalhava para o Hotel Bururuh e ganhava estadia e pensao gratuitas. Depois de ter varrido a área pertencente ao hotel, ele podia esticar as canelas sêcas na areia da praia. Foi entao que surgiu Fatma. "Ela estava chorando pois tinha acabado de levar um fora do namorado americano. Estava sem um tostao e com a roupa do corpo, entao me propus a ajudar-lhe." Fatma se explica: "Eu nao sabia que ele era russo... a gente conversava em inglês, e eu achava que ele era alemao". Eu perguntei porque pensava assim, e ela respondeu: "Aqui todo mundo sabe que alemao tem dinheiro, todo mundo quer ir para lado rico da Europa... E tudo o que eu queria era me dar bem".
Fatma conseguiu se casar com Boris, achando que ele era o dono do hotel. Só que, passada a temporada como quebra-galho na Turquia, eles foram para Belgrado, lar de Boris. "Eu fui ingênua, pensava que estávamos indo para a Alemanha, para uma casa linda com piscina, empregada, um cachorro labrador. No entanto, nos enfurnamos neste pardiêro e ainda vivemos de ajuda social!" Resume a pobre moça, entre soluços. "Assim que você falar melhor russo, poderá arrumar um bom emprego, querida..." Boris acaricia seus cabelos cacheados e longos, negros como as asas da graúna. "Falar russo? Arrumar emprego? Eu vou é ganhar a vida da meneira mais fácil que existe!"
Ela é linda, muita alta, cabelos negros pintados de amarelo, digo, de loiro, corpo perfeito, pele impecável, voz macia. E rica, muito rica. Casou-se com dois funcionários de uma petroleira da Arábia Saudita.
Estamos falando da grega Anastazia Zeus, 28 anos, expert em informática. "Nosso império estava com alguns probleminhas financeiros... os cálculos nunca batiam como tinha de ser... mas sabíamos que a origem era mecânica, afinal o programa de contabilidade que tínhamos era muito antigo e nao conseguia ler números que tinham mais de 12 zeros. Enfim, sabíamos que estavamos tendo lucros como nunca, os negócios iam de vento em popa, mas o resultado das contas nao passavam de 6 zeros..." Conta Ramir Ben Babel Air, 80 anos.
Foi entao que chamaram o melhor conhecedor da área que já tinham ouvido falar. Quem conta é Hali Hadjad, 68, o outro marido: "Quando vimos que o expert era na verdade uma mulher, e que era este tremendo aviao, a gente nao teve dúvidas, levamos-na para nosso harém". "Só que eu fui mais esperta - interrompe a bela deusa grega - eles estavam enxutos ainda, e eu nao queria dividi-los com aquelas lambisgóias... entao falei: se quiserem que eu resolva o problema da empresa e se quiserem que eu fique com vocês, mandem essa mulherada embora. Foi pegar ou largar!" E eles pegaram. E como! " E estamos tao satisfeitos com nossa deusa que já passamos a metade de nosso império para seu nome. O resto a gente vai doar para as crianças de rua de Salvador, no Brasil. É um bonito projeto, nao acha?" Finalizou Ramir, tascando uma palmada no bumbum dourado e protumberante, jovem, viçoso e firme de Anastazia.